SOBRE
ROTEIRO
FORMA DA VIZINHANÇA
FESTIVAL DE ARQUITETURA E ARTE






[ HIDRORAVE ]

> ZABRA
6 DE SETEMBRO
(NOITE BRANCA DE BRAGA)
18h30 - 20h00
PERFORMANCE - INSTALAÇÃO

INSCRIÇÕES WOKSHOP 3 SETEMBRO
VAGAS LIMITADAS
[ ESGOTADO ]



Carincur e João Pedro Fonseca, artistas e investigadores do projeto ZABRA – Centro de Investigação de Arte Pós-Humana, apresentam HIDRORAVE, uma ativação artística comunitária concebida para a instalação arquitetónica desenhada pelo arquiteto Manuel Bouzas, nas Fontainhas, no âmbito do festival de arquitetura e arte FORMA DA VIZINHANÇA, integrado na programação da Noite Branca de Braga.

A performance parte de um processo de captação e amplificação: corpos performativos em contacto direto com três dispositivos hidráulicos presentes na Fonte do Atlas (ou Fonte do Mundo): a fonte, a linha e o tanque. A partir deste contacto, emerge matéria vibratória, respiração e pulsação: uma rave construída com presença, corpo e, sobretudo com a água não apenas como elemento natural, mas como agente de transformação.

A fonte é habitada pela figura mitológica do Atlas. Neste ritual contemporâneo, esse corpo mítico é reativado: já não carrega apenas o globo, mas um planeta saturado de tensões ecológicas, sociais, urbanas e corporais. O seu peso é líquido. Aqui, a água ocupa o centro, como vetor político e sensorial, meio de transformação, contágio e sobrevivência. HIDRORAVE não é celebração nem fuga: é estado-limite. Um corpo em transição, em osmose com o ambiente. À medida que transpira, o corpo dissolve-se; torna-se poroso, coletivo, instável.

A performance resulta de um processo colaborativo com participantes de uma oficina prévia orientada pelos artistas, na qual se explorarão práticas performativas, som ao vivo e luz como meios de expressão sensorial e artística.


Esta ativação terá lugar na praça das Fontainhas, no local onde está implantada 
a instalação arquitetónica de Manuel Bouzas

Público-geral

Oficina · 3 de setembro · 17h
Esta oficina é dirigida a jovens e adultos, com ou sem experiência prévia em artes performativas, som ou luz. Procuramos 15 participantes, amadores curiosos ou profissionais em exploração, para integrar um processo criativo onde o som e a luz serão trabalhados como meios de expressão artística e tecnológica.

Ao longo da oficina, vamos explorar como os sons captados ao vivo podem ser manipulados e transformados em texturas sonoras vivas, assim como iremos experimentar a luz enquanto linguagem visual e sensorial, desenhando com ela formas, pulsações e atmosferas que dialogam com o som e com o corpo em movimento.

Não é necessária experiência prévia, apenas vontade de experimentar, ouvir e colaborar num processo coletivo e imersivo. INCRIÇÕES AQUI

Os participantes serão convidados a integrar a performance final HIDRORAVE concebida por Carincur e João Pedro Fonseca (ZABRA), que acontecerá no dia 6 de setembro às 18h30, inserida na programação da Noite Branca de Braga. Esta ativação acontece no âmbito do festival de arquitetura e arte FORMA DA VIZINHANÇA, que integra a Braga 25 Capital Portuguesa da Cultura.


ZABRA





Carincur e João Pedro Fonseca são artistas transdisciplinares que colaboram como dupla desde 2020, desenvolvendo um trabalho inovador nas interseções entre arte, tecnologia e ciência. Além das suas práticas individuais consolidadas, têm vindo a cocriar projetos que cruzam novos média, performance e instalações audiovisuais, com especial enfoque em inteligência artificial e tecnologias imersivas — como realidade virtual, aumentada e mista (XR). Carincur desenvolve uma prática que investiga a fusão entre corpo e tecnologia, criando xenovozes e entidades pós-humanas. O seu trabalho parte da exploração de fenómenos acústicos e perceções (i)materiais para pensar transições entre o orgânico e o digital. João Pedro Fonseca, por sua vez, trabalha sobre o ciberespiritualismo, a espectralidade e os territórios do imaterial. O seu percurso tem-se dedicado à criação de ambientes sensíveis, onde corpos, paisagens e entidades emergem como sistemas híbridos e conscientes, atravessando as fronteiras entre o físico e o digital. Desde 2018, ambos dirigem o ZABRA – Centro de Investigação de Arte Pós-Humana, um espaço de experimentação artística que, a partir de uma abordagem transdisciplinar e de diálogo interespécies, investiga a pós-natureza enquanto horizonte de criação contemporânea.


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